domingo, 31 de agosto de 2008

Algas podem gerar drogas anti-HIV


Pesquisadores brasileiros anunciaram a descoberta de três substâncias oriundas de algas marinhas que poderão ser utilizadas na fabricação de medicamentos para a prevenção e o controle da infecção pelo vírus da Aids. O imunologista Luiz Roberto Castello Branco, da Fiocruz, disse que os resultados dos testes preliminares foram "muito promissores".Os compostos, cujos nomes são mantidos em segredo pela equipe, já foram testados em tecidos humanos e em camundongos.


A previsão é que os testes em pacientes comecem em 2010. Se tudo der certo, os primeiros produtos chegarão ao mercado a partir de 2014. A idéia é criar um microbicida e um anti-retroviral.


Os estudos são feitos pelo Instituto Oswaldo Cruz - onde Castello Branco dirige o Laboratório de Imunologia Clínica- e contam com o apoio da FAP (Fundação Ataulpho de Paiva) e da UFF (Universidade Federal Fluminense). Seus primeiros resultados foram revelados pela Folha em janeiro de 2007.


No total, foram analisados 22 compostos naturais obtidos a partir de algas encontradas no litoral brasileiro. As três substâncias selecionadas apresentaram eficácia contra o vírus e baixa toxicidade.

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