Thais frente ao Teatro Municipal de São Paulo
Thais e sua chamada “linha de frente”
O meio jornalístico perdeu, na terça-feira, uma das profissionais mais atuante e querida: a jornalista Thaís Torres. Seu enterro foi nesta quarta-feira no cemitério de Barra Mansa.
Conheci Thaís logo no inicio de sua carreira.
Foi quando junto com sua grande amiga Ana Lucia de Oliveira e com Patrícia Rocha, começou a fazer estágio em A Voz da Cidade, na sucursal de Volta Redonda. Foi uma passagem rápida pela sucursal, mas que ficou marcada na minha vida.
Meses depois nos reencontramos na redação de A Voz da Cidade, em Barra Mansa. Sempre alegre, brincalhona, mas dando sinais de que seria a grande profissional que foi.
Não era de levar desaforo para casa, mas após a discussão, nada mais existia.
Valente, guerreira, brigona, amiga, profissional ao extremo, estes podem ser alguns dos adjetivos para Thaís.
O tempo passou, nos separamos, nos reencontramos há pouco tempo. Ainda estava em Resende de onde saiu para dar uma nova guinada em sua vida na cidade de São Paulo.
Infelizmente seu sonho total não pode ser realizado. Foi ceifado por um acidente que chocou a todos.
Gostaria de falar mais de Thaís, mas a saudade aperta e não dá. Fica na memória o seu sorriso bonito que nada vai conseguir apagar.
Para terminar. Publico a definição de Thaís por ela mesmo, conforme está no perfil de seu orkut:
“Uma mulher com jeito de menina.
Aquela que ama a vida.
Que ama os que a cercam.
Ama sua profissão.
Se ama.
Ama alguém.
E zela por aqueles que a amam.
Uma geminiana em sua plenitude.
Uma pergunta para muitos.
A resposta para poucos.
Thais Regina Pinheiro Torres.
Uma pessoinha gente grande com alma de aprendiz”.